quarta-feira, 22 de junho de 2011 - por Thiago

Trip pra Europa - Amsterdã

Não esqueci, gente! Calma! Passamos por Bruxelas, Luxemburgo, Paris e Bruges. Agora falta nossa última parada. Não é porque é a última que eu considere a menos importante, muito pelo contrário. Amsterdã foi a cidade que mais me impressionou, culturalmente falando.

Chegamos bem cedo na Centraal Station e a primeira coisa que me surpreendeu foi o FRIO hehe. Pegamos calor em todas as outras cidades, mas o tempo estava meio fechado na Holando, o que me fez correr para a primeira loja de souvernirs para comprar um moletom, porque o imbecil aqui fez questão de não levar nessa trip, mas mesmo com o tempo fresco o passeio foi muito agradável. Amsterdã é uma cidade muito antiga (sério? noooossaaaa... que novidaaaadeeeee...) mas ao contrário das outras cidades que visitamos, ela não tem aquele ar medieval cheio de casas de pedra e castelos que estamos acostumados. Até onde entendi o povo holandês sempre foi muito cabeça, mas também muito simples, e isso pode ser percebido ainda hoje nos hábitos da população.


Não é distorção do vídeo, tá?


E que hábitos são esses? Incrivelmente, o espaço para a circulação de carros é mínimo, pois TUDO é dominado pelas bicicletas em primeiro lugar e depouis pelos bondinhos que passam de vez em quando. O espaço que sobrar, ainda é usado pelos pedestres, e eu tenho que confessar aqui que foi bem difícil entender onde acabava a calçada e começava a rua... mas enfim... acabei compreendendo que isso importa pouco, pois todos se respeitam e não vi nenhuma trombada nos dois dias que estive por lá.

Amsterdã foi toda construída entre canais artificiais, e isso te dá uma bela impressão de estar sempre andando pela mesma rua, tal é a homogeneidade do visual das ruas da cidade. Imagina o esquema casinhas tortas (algumas bem tortas mesmo), canais, pontes, bicicletas, ruazinhas, canais, bicicletas, casinhas tortas, ruazinhas, canais... é isso mesmo, o negócio não tem fim. Mas isso não quer dizer que a cidade deixa de ser bonita. MUITO PELO CONTRÁRIO! A sensação que a gente tem na cidade é que todo mundo é tranquilo e sem pressa de ver a vida passar. Jovens, executivos, velhinhos e crianças todos despreocupados com suas bicicletas para cima e para baixo.

Visitamos o Vondel Park, a DAM Square, o Museumplein, o mercado das flores, a casa da Anne Frank, que hoje em dia se tornou um museu, e posso dizer que fiquei bem emocionado de estar onde ela esteve. Passamos em frente aos museus do Van Gogh e do Rembrandt, mas nesses não entramos, afinal a gente tem que deixar alguma coisa para a próxima vez que formos pra lá né? Mesmo assim, em dois dias andando pela cidade, chegamos a uma estimativa de 80% das ruas percorridas. No final do passeio, ainda passamos pelo distrito da luz vermelha, que é onde as prostitutas da cidade se exibem como produtos nas vitrines das casas. Impressionou mais que os saquinhos de maconha que a gente pode comprar no mercado de flores, junto das tulipas :)


Gastar em Euro deixa a gente um pouco triste.


Não fosse o fato de que é preciso falar holandês naquele lugar, eu teria ficado muito interessado em avaliar alternativas para uma eventual mudança para lá, mas deixa pra lá... Montreal me deixa bem feliz (ainda mais no verão!!)

Espero que tenham gostado da nossa trip, e tenha a certeza que Mirian e eu gostamos ainda mais que vocês!

Salut!

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